domingo, 30 de novembro de 2008

Continuando...

Não é por nada não, mas o candidato que no final da campanha eleitoral realizou alguns comícios...venceu. Pode-se argumentar uma série de condições que pesaram a favor: nº de partidos da coligação... era um candidato a reeleição... etc... Mas prá mim, foi muito importante a ida deles para os palanques.

Agora, é aguardar para ver os arranjos políticos para a governança. Será que andaremos em círculos durante esse período? Espero, sinceramente, que não.

Por mais que discordamos politicamente, quero uma cidade mais justa PARA TODOS, mais democrática PARA TODOS. Afinal de contas, todos pagamos impostos!




sábado, 13 de setembro de 2008

Campanha Fubá!

Não sei não, mas a campanha eleitoral por essas bandas anda muuiito devagar. Para quem trabalha fora de casa o dia inteiro, não existe possibilidade de contacto pessoal com os candidatos, porque simplesmente não há comícios. Ninguém quis se arriscar a por a banda nas ruas durante a noite, porque, segundo dizem, ninguém vai a comícios. Se pudessem fazer Showmícios, aí sim, a conversa seria outra. Mas como a Justiça Eleitoral proibiu a realização desses espetáculos, ninguém quer mais se arriscar.. é muito caro, dizem uns e outros. Para quem vive condenado a um Presente Contínuo, sem ligação orgânica com o passado, sem nenhuma identidade humana, isso basta. E ponto final.
Porém... Por incrível que pareça, recordo-me da década de 70, no auge da ditadura, quando os raros momentos em que haviam eleições, a realização de um comício era esperado e aguardado ansiosamente por todos. Nesse raros momentos de democracia, quando era possibilitado ao povo se reunir para discutir política e escolher seus representantes, o comício era o point. Ironicamente, a campanha nos rádios e tv´s era um festival de mesmice: apenas a foto (3x4 em preto-e-branco, óbvio!), o nome do cidadão, o número e o grupo político -Arena ou MDB. Mais n-a-d-a. Já nos comícios... Os candidatos se esforçavam no discurso e na oratória para divulgarem suas propostas, numa disputa cara-a-cara com o eleitor. Então podíamos avaliar a melhor proposta, o melhor candidato, etc. Claro, sempre houve picaretas! Ás vezes, um lobo se escondia por trás de um belo discurso, de uma bela estampa. Mas era muito difícil as pessoas todas serem enganadas o tempo todo.
Também me recordo quando fundamos o PT e não tínhamos nem um tostão furado, apenas nossa convicção política, nosso ideal de uma sociedade mais justa e fraterna. Íamos durante o dia nas casas, panfletando e convidando as pessoas para participarem do comício a ser realizado à noite no lugar central do bairro. O comício era realizado apenas com a música dos majoritários e muito discurso político, na carroceria de um caminhão, com iluminação que não ofuscava ninguém, e os candidatos se mostravam para o eleitor, falando suas propostas para o mandato. As barraquinhas populares completavam o cenário. E então as conversas políticas, os acordos e os apoios aconteciam. As campanhas eram assim. Acredito que em vários lugares ainda são. Mas aqui, optaram por essa campanha água morna... Alguns carros de som, as caminhadas dos candidatos, em bloco, pelos bairros durante o dia, e...só! Se quisermos mais, consultemos o site do candidato na Internet. E quem não acesso fácil à rede? Campanha Fubá!

domingo, 7 de setembro de 2008

Essa é de lascar! Um dos candidatos se apresenta cheio de boas intenções: " - Prá completar o trabalho... " Imaginem, esse grupo está no poder por essas bandas há oito anos, e os índices em Saúde e Educação apurados pela Firjan apontam que fomos ladeira abaixo. Completar o quê, cara pálida?
O outro promete bolsa de estudos prá faculdades particulares, QUANDO TODO MUNDO SABE QUE ESSE TIPO DE COISA É ILEGAL. Deveriam buscar o bom senso de investir muuiiito em educação pública, gratuita e de qualidade. O outro diz que pretende fazer uma escola de empreendedores. O que é isso? Desde o Fundamental, o aluno será incentivado a se tornar empresário? ´Tá bom. Mais uma idéia mirabolante prá se experimentar com o povo.
É de desanimar...

domingo, 31 de agosto de 2008

Não à reeleição - O poder da Democracia



Mesmo que a lei permita que haja reeleição, penso que deveríamos ser criteriosos com este recurso. O ideal seria que as pessoas se tocassem que não são insubstituíveis, imprescindíveis em qualquer cargo. A alternância é salutar. Mesmo que erremos na escolha. Mesmo que beneficiemos alguém que não mereça, ainda assim é melhor rodar as pessoas que estão no poder. De qualquer instituição. Penso também que os cargos públicos deveriam ser preenchidos por funcionários de carreira, salvo raríssimas exceções. No Brasil, desde o início de nosso Estado, os cargos públicos sempre considerados moedas de troca entre parentes e apadrinhados políticos. Não devemos nos espantar tanto com as corrupções e incompetências. Devemos nos indignar e propor soluções para evitar ao máximo que essa prática odiosa continue a nos afrontar. Há boas iniciativas nesse sentido. Recebi uma lá de São Paulo. Cobram transparência, democratização das informações, e etc. Luz no fim do túnel há. Sempre. Ainda bem.

domingo, 8 de junho de 2008

Hoje é domingo! O dia está maravilhoso! O sol está radiante, há pássaros cantarolando! Precisamos de mais alguma coisa? O ar, por enquanto, nestas paragens, ainda está limpo.
Algumas preocupações com a saúde em geral não vão mudar as condições dadas pela natureza. Algumas pessoas ainda teimam em queimar o lixo em casa, sujando o ar coletivo. Fazer o quê? É coisa de gente ignorante. As vezes penso que a humanidade é um perigo potencial. Será criação divina?

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Mas, supondo que a acusação contra aquelas pessoas da quadrilha que fraudava CNH não se confirme, que sejam enfim inocentes... É de tremer as bases. Quer dizer que, absolutamente não controlamos nada além de nossos próprios narizes.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Penso que...

Estava assistindo o jornal da noite hoje, escutando as notícias de um bando de gente fraudando o esquema de tirar CNH. Fiquei olhando aquelas pessoas sendo presas... homens maduros... Uma mulher mais velha, "Chefe" da Quadrilha... Passou pela câmara da tv com um risinho disfarçado, contido, como quando somos pegos fazendo bagunça escondidos lá na infância. Imaginei, será que essas pessoas têm filhos? Essa gente se reproduz? Atrás desse povo vem cria?
Quer dizer que chegaram a essa idade prá fazer isso? Imagine que agora, vamos ter que gastar parte de nosso salário custoso, ralado, prá dar o que comer prá esse tipinho de gente passar uns dias na cadeia?

Não é por nada não, sabe, mas tem horas que o cidadão se sente ludibriado nesse filme.
Pensa nas estatísticas de acidentes de trânsito!!! É mole?