sexta-feira, 27 de maio de 2011
Então, vejamos...: Essa tal de Educação...
Então, vejamos...: Essa tal de Educação...: " Ultimamente tenho andado sem muita paciência com o assunto. Muita gente fala,sugere. Todos têm uma sugestão genial para melhorar. Outro d..."
Essa tal de Educação...
Ultimamente tenho andado sem muita paciência com o assunto. Muita gente fala,sugere. Todos têm uma sugestão genial para melhorar. Outro dia fiquei pasma: numa cidade do interior paulista (se não me engano) oferece-se um salário de trinta e cinco mil reais para nefrologista... E não conseguem ninguém!
Simples. Arranjem voluntários na própria comunidade...Sejam criativos... Se discurso cola na educação...Por que não espalhamos essa ideia para todos os setores da sociedade? Já imaginaram? Voluntário na medicina, na engenharia civil, na economia, na advocacia....
Se a sociedade concorda com a política de voluntários na educação, por que não em outras áreas?
Não que eu seja contra ao voluntariado. Pelo contrário. Mas, acredito que educar, desenvolver habilidades de leitura, escrita, lógica, interpretação, ética, não deve ser ato de amadores, diletantes. Deve ser ação de profissional bem formado(a), com permanente desenvolvimento, com tempo para descansar e repor a energia física e mental. Dar aula cansa, e cansa muito. Manter o interesse dessa geração Y ou qualquer outro adjetivo que espelhe o momento, numa sala com mais de 20 alunos...Sim, porque os governos, em seus gabinetes refrigerados insistem em dizer que sala de aula com menos de 35 alunos é prejuizo econômico... Por falar nisso, há quanto tempo não se ampliam as vagas para medicina nas universidades federais? Por falar nisso, há quanto tempo não se acham alunos para os cursos de licenciatura? Por falar nisso, quanto vale um bom professor? Em Itabira, pouco mais que 1.200,00 mensais. É querer demais, não é? É o que se paga no Mercado.
Que eu me lembre, os cursos de formação de professor fecharam as portas há uns quatro anos. Rezo para que quando cair a ficha da sociedade brasileira, tenhamos condições de importar essa mão-de-obra de algum país mais "desperto pra coisa". Meu eterno agradecimento às irmãs Maria das Neves, Clara, da Anunciação, e dona Rosinha, minhas professoras primárias do Colégio Nossa Senhora das Dores. Ensinaram-me que estudar é uma grande aventura pra vida toda...Obrigada!
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