A preparação para uma viagem é um acontecimento que deveria seguir um roteiro. Na verdade, sempre estabeleci uma série de passos a serem dados. Viajei tanto que virou rotina.
Mas dessa vez, foi diferente.
Não consegui me decidir nem sobre o que levar. Sabia que iria. Imaginei-me no lugar...Deveria ter prestado mais atenção aos sinais me alertando que, talvez, não fosse sair do jeito planejado. Primeiro, ao observar a meteorologia, percebi variações enormes entre a alta e a baixa temperaturas. Isso importa quando quando vamos fazer a mala de viagem...Com tamanha variação, decidi levar roupas quentes e frias...Depois, não conseguia me decidir sobre a volta...Resolvi que o melhor seria dar uma folga entre o fim do roteiro e minha partida. Contava encontrar com amigos, mesmo sabendo que os retornos foram vagos e que até mesmo não houve retorno por parte de alguns. Deveria mesmo ter retrocedido. Mas, sou um tanto curiosa e acredito que sempre vale a pena tentar algo novo. No dia da partida, amanheci com uma leve dor no pescoço. Não dei importância. Arrumei-me, levei minha filha ao trabalho, fui à academia, escrevi um texto sobre mim...E a dor só aumentando. Analgésico em cima. A mala por fazer....Faltando quarenta minutos para partir é que fui fazer a mala. Sem tempo para me decidir sobre o que levar, fiz o que toda mulher maluca faz: coloquei tudo o que coube na mala: roupas quentes e frias aos montes, sapatos e sandálias, secador de cabelo, netbook, livros, maquiagem e etc, etc... A mala ficou pesando uma tonelada, mas ficou pronta a tempo. O táxi chegou vinte minutos antes da partida do ônibus. Estava pronta para mais uma trilha num lugar totalmente desconhecido. O frio na espinha me animava a seguir em frente...Pronta??
Bem, deixei para atrás o cantil, a lanterna, o boné. Itens de primeiríssima necessidade. E o maiô! Como pude?
Pensei: compro lá. Bem...
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