30 anos, 03 meses, 13 dias ou 11053 dias. Esse foi o tempo trabalhado para os "outros". Será que somos os donos de nosso tempo? Comecei a trabalhar em 1984, na antiga Diretoria Regional de Saúde de Itabira. Minha filha ia fazer dois aninhos e eu estava um tanto atordoada pelos os últimos acontecimentos de minha vida - talvez um dia escreverei sobre esse período. Lembro-me, não com precisão de quem falara comigo ao telefone. Mas foi numa quinta-feira, à tarde, que alguém me ligou e falou pra que eu fosse no outro dia, pela manhã, na rua Major Paulo, 45, perto da Igrejinha
do Rosário. Fui. E, a partir daí, passaram-se esses 30 anos. O que é uma vida? Então, agora tenho todo o tempo para me ocupar de mim..de me empoderar. Essa é uma sensação muito, muito boa mesmo. Sempre falei para meus alunos sobre um estudo da neurociências que dizia que saber ler é fundamental, não apenas para entender o mundo, mas entender o conceito de passividade, de receptor. Sem isso, você não consegue alcançar, a contento, a próxima fase de seu empoderar-se, ao conseguir escrever suas visões de mundo. Ali estava o grande lance da comunicação humana. E saber que podemos nos expressar em diversos meios, é muito instigante. Uma coisa é certa, neste momento meu corpo me dá sinais claros de que o tempo dele está começando o seu próprio fim. Uau!
Um comentário:
Somos donos do nosso próprio tempo, mas somos obrigados a vendê-lo para não morrer de fome.
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