Agosto chega soprando muito e levando/trazendo poeiras, ou novidades, como queira. O vento sempre mexeu com meu íntimo. Reporta-me mudanças. Fim de um semestre, começo de outro, que nos leva ao fim de ano, início de outro. É isso que me dá, esse tal mês de agosto. Há muito tempo, quando criança, li, naquela coleção "Tesouro da Juventude", um texto sobre o vento. Quando ele chegava, tirava tudo do lugar, trazendo coisas, levando coisas. Para seguirmos vivendo, necessitamos disso. Sabemos, e no entanto, não é algo simples e fácil de se fazer. Porque mudar implica sair de uma zona confortável e segura, para ir a um lugar/situação que presumimos melhor. Penso que vivemos, todo o tempo, por mais que planejemos o dia-a-dia, numa absoluta incerteza do que realmente será. E o vento desperta em mim esse limite na racionalidade. A natureza sempre ensina, dirão.
Escultura no alto do Morro Redondo, Distrito de Ipoema |
Nesse julho, numa dessas clicadas na rede, visitei uma página que me chamou a atenção pelo título: Psiconautas. Para minha surpresa, ao comentar uma postagem, entabulei uma conversa prazenteira com um dos blogueiros. E conversa vai, conversa vem, fiquei sabendo que são um grupo de pessoas que curtem escrever e ler poesias. Criaram um outro blog: O Brilho da Pedra, onde postam o que produzem. Dependendo do seu ponto vista, o mundo pode ser muito grande, ou muito pequeno, não é? Então, eles são daqui mesmo. E, melhor, me convidaram para participar do blog deles. Incrível! Nunca os vi, realmente. Mas estão por aí, publicando poesias e textos interessantes. Virei fã! Na verdade, fazem algo que sempre curti muito: saraus. Espero sinceramente que isso não seja apenas uma onda do inverno, e que possa durar muitos verões. Vale a pena dar uma olhada no que produzem.
2 comentários:
estamos juntos Lilian! E não, não será uma onda de inverno.
Vou lá conhecer, Lilian. Adoro os ventos (esses que a gente costuma chamar de "novos ares"). Abraços e ótima semana.
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